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Dependência Química: O Que É E Como Tratar
Neste sentido, se o indivíduo recair, não significa que ele irá retornar para o início do seu processo de mudança. Com o objetivo de garantir a integralidade e segurança do tratamento, o dependente químico será acompanhado por uma equipe multidisciplinar composta de Médico, Psicoterapeuta e Enfermagem. No Brasil, a substância não é liberada pela Anvisa, mas a agência permite importá-la para tratamentos específicos —principalmente para dependência química e depressão—, prescritos por médicos. A dependência química, no meu entendimento, precisa ser vista como uma doença biopsicossocial. Também acredito que o suporte profissional especializado seja um ponto fundamental para que o uso abusivo de álcool e outras drogas seja abandonado. É uma fase que exige muita dedicação, motivação e perseverança, com resultados já mais visíveis no enfrentamento à dependência química.
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Como ocorre o aumento da tolerância à substância ingerida, o indivíduo dependente precisa de dosagens cada vez mais altas para atingir o mesmo efeito. Assim, a única forma de cessar o sofrimento emocional, psicológico e físico tanto para o dependente quanto para os entes queridos é buscando o tratamento para dependência química. Por meio de uma intervenção multiprofissional é possível alcançar resultados mais satisfatórios na reabilitação do paciente. Quando se trabalha em equipe, o compartilhamento de ideias ajuda a perceber, com mais clareza, a necessidade de eventuais ajustes para tornar as terapias escolhidas ainda mais eficientes. Um dos pontos destacados na pesquisa é que cada usuário de drogas estabelece uma relação peculiar com a substância.
É uma boa ideia, inclusive, unir qualquer tipo de tratamento à terapia, para que a saúde mental seja mantida independentemente do processo.A Vittude é uma plataforma de terapia online cujo propósito é ampliar o acesso ao acompanhamento psicológico. No site, pessoas interessadas em fazer terapia encontram profissionais de várias especialidades, inclusive dependência química. Em alguns casos, a internação pode ser a melhor opção tanto para o indivíduo dependente quanto para os seus familiares.
É claro que são casos a se analisar com cautela, se estudar, mas há progresso”, conta a professora. Segundo Gonçalves (2008), apesar de não ser considerada como um estágio motivacional, a recaída pode ser encarada como um estado de transição, já que quase sempre faz parte do processo de mudança de comportamentos. Seus estágios podem ser compreendidos como uma “espiral”, em que a pessoa pode transitar de um estágio para outro sem uma ordem estabelecida.
O stress causado pela dependência química e seus efeitos sobre a mente é muito grande. Exatamente por isso que atividades terapêuticas auxiliam no tratamento da dependência química. Realizar atividades como passeios, prática de esportes, leituras, atividades culturais, manifestações artísticas, terapia ocupacional e outras, ajuda o paciente com dependência química a ter a sua mente recomposta. O dependente químico não deve ser julgado pela óptica da moralidade ou visto como alguém com um transtorno ou “defeito” de personalidade. Ele é na verdade portador de uma doença crônica e de avanço progressivo que pode comprometer todos os aspectos de sua vida como físico, mental, emocional e social. As causas da dependência química são múltiplas e podem incluir fatores biológicos, genéticos, psicossociais, ambientais e culturais.
Quanto mais a pessoa usa uma substância, maior é a chance de a fissura ocorrer, porque ela já tem conhecimento dos efeitos momentâneos e os antecipa, ocasionando uma compulsão. Por meio dela, o paciente tem suporte medicamentoso prescrito por um psiquiatra, quando necessário, e abordagens terapêuticas apropriadas para a prevenção de recaídas, desenvolvimento de habilidades sociais e mudança de hábitos.
uso de determinada substância e o potencial de causar dependência no futuro. Se você ou algum familiar tem sofrido com dependência química, a nossa clínica pode ajudar. Dentre as substâncias que causam dependência química, as mais consumidas no Brasil são o álcool, o tabaco, a maconha, a cocaína e seus derivados. Segundo a UNODC, a cocaína está entre as substâncias químicas mais consumidas entre os jovens da classe média do Brasil. Hoje, 18% da oferta mundial anual dessa droga é consumida por 2,8 milhões de brasileiros, ou seja, 1,4% da população.
Ficar longe dos ambientes onde o abuso de substâncias é comum e/ou de pessoas que incentivam o vício é a premissa desse tipo de tratamento. A depressão também pode causar o abuso de drogas e de álcool em vez de ser um resultado. Na tentativa de administrar os sintomas desagradáveis do transtorno, o depressivo busca o prazer nas substâncias químicas. Elas se tornam a sua válvula de escape e, consequentemente, causam a dependência química. Elementos sociais e culturais, por exemplo, determinam quais substâncias são aceitáveis para o consumo, bem como os momentos considerados apropriados para tal. Uma pessoa pode passar a consumir drogas ou álcool em um contexto social permissivo (festa, reunião de amigos, sua residência) e se tornar dependente.